3 de ago. de 2014

A melhor viagem que existe


Olá leitores :)
Estava no facebook e vi uma postagem na página Percy Jackson Depressão e gostei muito do texto que a Lana (CDC da page) criou e decidi compartilhar com vocês :) Leiam até o final que não irão se arrepender.

A chuva caía lá fora e a criança, uma menina com quase onze anos completos, encarava as gotas que caíam na janela da sala de sua casa com uma expressão triste. 
- É injusto não sairmos nestas férias. Todos os meus amigos estão fora da cidade, e eu aqui, neste fim de mundo. – Resmungava para si mesma e para quem quisesse ouvir. Nesse caso, quem não quisesse também ouvia, o que aconteceu com a mãe da menina.
- Você sabe o porquê de não irmos viajar esse ano. – A mãe disse suavemente enquanto baixava o livro que estava lendo e o posicionava em seu colo.
- Nós não precisamos viajar – A criança protestou – Só me tire desta casa! Me leve para qualquer lugar.
- Qualquer lugar? – Perguntou a mãe, erguendo a sobrancelha, duvidando das palavras da menina. – Qualquer lugar mesmo?
- Sim!
Parecia mais vívida quando em pé, o rosto passava tanto tempo oculto por livros, que até se esquecia do quanto a mãe poderia ser bonita. Ela saiu rápido pela porta da sala e fora para o seu quarto, onde a sua filha raramente entrava. Quando voltou, tinha em mãos uma caixa grande, toda rabiscada de símbolos por fora – raios, triângulos estranhos, pássaros, tridentes e leões. Ela deixou a caixa no chão cuidadosamente e acenou para que a filha se aproximasse; esta, curiosa, se aproximou no mesmo instante e abriu a caixa. A mãe tornou a se aproximar e antes que a filha pudesse fazer ou dizer qualquer coisa, ela tirou da caixa alguns livros, que separou em quatro pilhas.
A primeira pilha tinha sete livros, a segunda tinha cinco, a terceira tinha três e a última, apenas um livro.
- São livros! Apenas livros. – A criança disse em tom de desapontamento.
- Apenas livros? – A mãe desafiou.
- Sim! – A menina replicou, teimosa.
- Você me disse que queria sair de casa, não disse? 
- E o que esses livros têm a ver com isso? 
- Aos onze anos, eu recebi uma carta para entrar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, lá eu conheci três crianças versadas em magia, todas tinham a minha idade. Seus nomes eram Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger, eles se viram diante dos maiores perigos enquanto eu estive com eles, mas sempre se mantiveram unidos. E conheceram pessoas boas e ruins, perderam amigos, descobriram que o inimigo as vezes pode ser o melhor dos aliados.
Aos 12, eu conheci um jovem chamado Perseu Jackson, os amigos o chamavam de Percy. Ele tinha um amigo sátiro – meio humano, meio bode – que se chamava Grover, que levou Percy ao Acampamento Meio-Sangue, onde nós conhecemos Annabeth Chase, que era semideusa, assim como Percy. Filho do deus do mar, Poseidon, Percy tinha que lutar contra monstros dos piores tipos, para salvar os amigos e até quem não era muito amigo. Aos 16 anos, eu conheci uma garota, de mesma idade, chamada Katniss Everdeen, ela morava em um lugar horrível, e precisava caçar na floresta a comida que dividia com ela e sua irmã. Ela teve que ir duas vezes para uma arena onde tinha que matar outras pessoas, ao lado de alguém que amava e isso pode ter ou não, tornado tudo pior, ela foi o símbolo de uma revolução enorme, sem querer. Aos 17 anos, finalmente me contaram as histórias Nárnia, divulgada por um filho de Adão, criação de Aslan, para conhecer Nárnia desde o seu princípio, todas as suas guerras, quedas e triunfos, a derrota a feiticeira e pelas mãos dos reis e rainhas de Nárnia. – Completou a mãe.
- E como conheceu essas pessoas? – Perguntou a criança perplexa.
- Aqui você poderá conhecer Harry e Hogwarts, - a mãe passou as mãos sobre a pilha maior e prosseguiu para a pilha com cinco livros -, aqui você conhecerá Percy e o Acampamento Meio-Sangue, - suas mãos passaram para a pilha com três livros quando disse – Katniss está em PANEM e aqui está Aslan, em Nárnia – parou em um livro grosso e solitário. – Você pode escolher ir para estes lugares e fazer grandes amigos, ou ficar aí, olhando a chuva.
- Mas eles não estão velhos? – A criança perguntou, tocando a primeira pilha de livros.
- Nunca, pois são eternos.

Espero que tenham gostado tão quanto eu :) 
Abraços e até a próxima!

5 comentários:

  1. Amei demais perfeito realmente incrível ♥

    ResponderExcluir
  2. :f acho que tem um olho na minha lagrima :f
    Amei o texto, parabéns para quem criou :f
    Abraços, ótimo post.
    http://marcasliterarias.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. Adorei o texto, Eli.
    Sem dúvidas reflete o sentimentos de nós, leitores aficionados!
    Nostalgia pura <3

    Beijo grande.

    Thati;
    http://nemteconto.org

    ResponderExcluir
  4. Tem um olho na minha lágrima :f

    http://deiumjeito.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  5. Olááá!
    hahaha adorei o texto, nao tinha visto ainda!
    ele reflete bem nossos sentimentos não é?! afinal a gente se teletransporta para outros mundos lendo não é? ainda bem que minha mae é tão bookachoolic quanto eu!!

    Um beeijo Lara.
    Blog Meus Mundos no Mundo | | Página Coração Furta-Cor

    ResponderExcluir

Próxima Página